A REALIDADE DE ESTANDARTE PÓS-PONTE

Após a construção e inauguração da ponte e com a liberação para o trânsito de carros, notam-se duas situações que o povo já vivencia em Estandarte:
- A primeira é quanto à satisfação e à comodidade dos estandartenses disporem do transporte na sua porta – o grande sonho realizado;
- A segunda diz respeito aos transtornos que a entrada dos carros tem causado nas ruas e à saúde das pessoas – consequências do progresso.
A falta de estrutura que a Ilha tem para receber carros (principalmente de grande porte) que trafegam nas ruas estreitas e com areia fina e solta em abundância, que neste período de falta de chuvas provoca o excesso de poeira nas residências, causando problemas alérgicos e respiratórios especialmente às crianças que já estão sofrendo com isso.
A ponte foi construída para receber apenas pedestres, bicicletas, motos e carros pequenos, mas a falta de consciência de muitos motoristas que, com transportes pesados especialmente durante período do Círio e agora da campanha política eleitoral (caminhões de gás, de som para a festa, de cerveja, de transportes de pessoas, bagagens, mercadorias, políticos etc.), tem causado muitos problemas.
Em função disso, hoje aconteceu um acidente na Rua Apolônio Cardoso (rua que dá acesso à estrada). Um motorista irresponsável, em alta velocidade em uma rua de muita areia, adentrou com um caminhão numa residência, destruindo parte da frente da casa.
Como em Estandarte não tem polícia e nem ao menos um líder comunitário, é preciso que o próprio povo estabeleça ordem para conter a ganância daqueles que não conseguem ver os danos que estão causando nas ruas, aos moradores e à própria ponte que ainda não está totalmente concluída, faltando atracação para maior segurança.